Vivemos em tempos estranhos

O meu “texto de bolso” para o debate de dia 19/6/2015 entre os candidatos às primárias de Setúbal:  Quem nasceu perto do 25 de Abril não conheceu um país onde a falta de liberdade era comum. Quem viveu a maior parte da sua vida depois do 25 de Abril, viveu num ambiente de expectativa de melhoria das condições de vida, de valorização do progresso e de abertura do país ao resto do mundo. Sempre pensei que, apesar do nosso atraso estrutural, conseguiríamos dar a volta ao país e ter a sabedoria suficiente para criar condições de desenvolvimento, com a “ajuda” dos … Continuar a ler Vivemos em tempos estranhos

Escadas da Assembleia – 10 de Junho

Cerca de 200 dos candidatos às Primárias do LIVRE/Tempo de Avançar reuniram-se nas escadas do palácio de S. Bento para uma fotografia de “equipa”, no dia 10 de Junho de 2015. Muito de nós nunca tinhamos estado frente a frente, fisicamente, mas subimos as escadas juntos. Desta vez foi a brincar. Para a próxima, no Outono, talvez seja “a sério”. Vamos trabalhar para isso! Continuar a ler Escadas da Assembleia – 10 de Junho

Apresentação de Candidatura

Estamos do outro lado, numa espécie de outra margem quando a distância entre o que pensamos e o que fazemos faz parte de nós. Ao desistirmos de participar no processo democrático para além do voto, ao cedermos à autocensura e ao “eles lá saberão” ficamos na margem da democracia. Contrariar o afastamento dos cidadãos da política foi uma das razões que me fez avançar. Outro tipo de afastamento, o dos últimos anos, em que o nosso país se afastou do caminho do progresso para uma sociedade mais justa, mais democrática e inclusiva, foi a outra razão para me apresentar. Partimos … Continuar a ler Apresentação de Candidatura

“Porque é que uma pessoa se mete nisto?”

A minha Intervenção na apresentação do Tempo de Avançar em Almada em Janeiro de 2015: “Quem mora longe de Lisboa, sabe qual é o significado de distância. E quem cresce na margem sul do tejo sabe o que é um rio. Quando vemos Lisboa todos os dias, do outro lado, a nossa dificuldade em lá chegar torna-se ainda mais evidente: ali decide-se, aqui vive-se. Nós votamos (quando votamos) de 4 em 4, 5 em 5 anos e dizemos que vivemos em democracia, mas ficamos na nossa margem do rio. Na outra margem, as troikas, as imposições externas e outros interesses … Continuar a ler “Porque é que uma pessoa se mete nisto?”